Era uma vez um reino onde as pessoas cismavam em nunca serem felizes. Elas viviam reclamando de tudo e nunca, nunquinha sorriam.
Certo dia um menininho magrinho e pequeno, porque estava cansado de tanta tristeza, inventou um jeito novo de andar. Assim mesmo, do nada. Só porque não tinha nada para fazer. Um pessoal que passava por ali viu o menino deslizando com seus sapatinhos minúsculos e achou aquilo muita graça.
A notícia se espalhou e logo todo mundo do reino queria experimentar essa nova sensação de que andavam falando tanto, a tal da alegria. E sem nem perguntarem o que ele achava de tudo aquilo, consagraram o menininho dos sapatinhos deslizantes como o Rei do Reino Infeliz.
Colocaram nele uma coroa de gente grande tão, mas tão pesada que ele só conseguiu continuar a deslizar porque era realmente muito bom naquilo que fazia.
Os anos foram passando e o Reino Infeliz era cheio de risos e alegria, graças ao reizinho. Algumas pessoas foram envelhecendo, outras nascendo... e todos adoravam o seu Rei.
O reizinho, porém, era o único que não crescia: sua coroa era tão pesada, mas tão pesada que seu corpinho cansou de fazer força para crescer e resolveu ser para sempre criança.
Os moradores do reino, tão cheios de adultices, muitas vezes não entendiam porque o Rei agia do jeito que agia. Ele gostava dos animais, de brincar no rio, de comer algodão doce, de fazer travessuras, de correr com as outras crianças, e, é claro, de deslizar com seus sapatinhos.
Mas apesar de nunca ter ficado adulto, seu corpinho foi ficando velho e cansado, e a coroa começou a pesar ainda mais sobre sua cabecinha. O reizinho não conseguia mais correr, nem brincar e já doía muito quando as pessoas pediam para ele fazê-las felizes.
E as pessoas do reino cismavam nas ignorâncias. Fingiam não entender porque o Rei nunca tinha crescido. E também não se importavam com a fragilidade dele: elas queriam mais risos, mais alegria, custasse o que custasse. Portanto, nunca permitiram que o reizinho tirasse sua coroa.
E então o Reizinho dançou e dançou. Deslizou os seus sapatinhos com toda a força que lhe restava. E da mesma forma que as solas dos seus sapatinhos iam ficando gastas e desaparecendo, o reizinho também foi sumindo.
Primeiro foram-se os pezinhos... depois os joelhinhos... os ombrinhos... até ele sumir por completo.
De lembrança daquele reizinho, ficou só a coroa.
Certo dia um menininho magrinho e pequeno, porque estava cansado de tanta tristeza, inventou um jeito novo de andar. Assim mesmo, do nada. Só porque não tinha nada para fazer. Um pessoal que passava por ali viu o menino deslizando com seus sapatinhos minúsculos e achou aquilo muita graça.
A notícia se espalhou e logo todo mundo do reino queria experimentar essa nova sensação de que andavam falando tanto, a tal da alegria. E sem nem perguntarem o que ele achava de tudo aquilo, consagraram o menininho dos sapatinhos deslizantes como o Rei do Reino Infeliz.
Colocaram nele uma coroa de gente grande tão, mas tão pesada que ele só conseguiu continuar a deslizar porque era realmente muito bom naquilo que fazia.
Os anos foram passando e o Reino Infeliz era cheio de risos e alegria, graças ao reizinho. Algumas pessoas foram envelhecendo, outras nascendo... e todos adoravam o seu Rei.
O reizinho, porém, era o único que não crescia: sua coroa era tão pesada, mas tão pesada que seu corpinho cansou de fazer força para crescer e resolveu ser para sempre criança.
Os moradores do reino, tão cheios de adultices, muitas vezes não entendiam porque o Rei agia do jeito que agia. Ele gostava dos animais, de brincar no rio, de comer algodão doce, de fazer travessuras, de correr com as outras crianças, e, é claro, de deslizar com seus sapatinhos.
Mas apesar de nunca ter ficado adulto, seu corpinho foi ficando velho e cansado, e a coroa começou a pesar ainda mais sobre sua cabecinha. O reizinho não conseguia mais correr, nem brincar e já doía muito quando as pessoas pediam para ele fazê-las felizes.
E as pessoas do reino cismavam nas ignorâncias. Fingiam não entender porque o Rei nunca tinha crescido. E também não se importavam com a fragilidade dele: elas queriam mais risos, mais alegria, custasse o que custasse. Portanto, nunca permitiram que o reizinho tirasse sua coroa.
E então o Reizinho dançou e dançou. Deslizou os seus sapatinhos com toda a força que lhe restava. E da mesma forma que as solas dos seus sapatinhos iam ficando gastas e desaparecendo, o reizinho também foi sumindo.
Primeiro foram-se os pezinhos... depois os joelhinhos... os ombrinhos... até ele sumir por completo.
De lembrança daquele reizinho, ficou só a coroa.
Perfeito!!!!Até começo a compreender a vida desse reizinho q teve um triste fim por apenas querer fazer as pessoas felizes...
ResponderExcluirLindo! Até chorei...
ResponderExcluirHooray to the King of Pop!!!
ResponderExcluirSimplesmente, adorei o texto.
ResponderExcluirBeijos.
Perfeito!! Parabéns Marina!!
ResponderExcluirAmei esse texto...
ResponderExcluirEu queria TANTO que Rafael lesse esse texto... Mas ele continua uma pessoa não adepta às necessidades digitais... hunf
ResponderExcluirÉ MUITO bom!
Chorei de novo... =)
Lindo texto, Nina! Tão fácil saber de quem se trata, msm se não tivesse o título ou a foto!
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