terça-feira, 13 de setembro de 2011

Sete Anos


As fases vão passando rápido, exatamente como todos nos alertaram. Lembra daquela roupinha enorme que guardamos no fundo da gaveta até que um dia resolvemos experimentá-la  em nosso bebê e percebemos que ela nem servia mais? Pois é assim que venho me sentindo há alguns anos. Situações que pertenciam a um futuro muito distante invadem meu presente e eu reajo sempre com a mesma pergunta de espanto: MAS JÁ?

Outro dia ela me surpreendeu dizendo que o quarto dela era “muito infantil” e precisava de algumas mudanças. Mas já? Eu nem tinha acabado de comprar todas as princesas para enfeitar a prateleira e ela já queria guardar as que tinha dentro do armário. Cruel mesmo foi a sugestão de que tirássemos o papel de parede importado das princesas, aquele que eu e seu pai escolhemos com tanto capricho para lhe fazer uma surpresa.  

De coração partido fui enxergando tudo o que não queria ver. As coroas e asas de fada há muito não saiam da gaveta e ela já estava começando a se irritar com as músicas do Discovery Kids. E eu que ainda queria comprar aquela última fantasia que ela ainda não tinha me vi diante de um universo totalmente desconhecido.

Mas já?

Mas já que o tempo não perdoa... no seu primeiro dia de férias anunciei: que o passado passe e que o futuro seja bem vindo! Permiti que ela se libertasse da vigilância constante das princesas na parede para que pudesse escolher o que quisesse ser dali pra frente, com ou sem majestade. O que eu imaginava ser doloroso acabou sendo grande diversão. Num autêntico ritual de passagem, rasgamos o papel de parede às gargalhadas, competindo para ver quem tirava o maior pedaço. Ela, já tão grande e esperta, ajudou para que a parede fosse totalmente pintada em um só dia.

 Ao final da tarde ela já tinha seu quarto de mocinha e eu, uma filha lindamente moça. 


Queridos e queridas, apesar de parecer, este blog não foi abandonado. Tem sobrado pouco tempo e inspiração para escrever outra coisa que não seja minha dissertação de mestrado, mas garanto que logo voltarei a postar com maior frequência. Beijocas!

7 comentários:

  1. Ai, ai... realmente passa rápido! Mas já? rs
    A gente só percebe qndo algo acontece assim, como o lance do quarto!
    O tempo passa e nossas menininhas já não são mais menininhas, e sim mocinhas... ai, ai...
    Compartilho com vc os #seteAnos... novembro taí!
    Beijos

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  2. Tudo bem falar que eu sonho muito com o dia que o Theo enjoar das musiquinhas do Discovery Kids? Porque eu dei pulos de alegria quando ele se libertou do Backyardigans gritando: "Pára de cantar!!!". (sim, eu sigo com o acento em pára, pra ser rebelde or something ;)

    Outro dia me peguei pensando que talvez daqui a alguns anos (muitos, espero), ele possa achar "babaca" a mãe passar um tempão fazendo cafuné nele.

    Mas eu logo afastei esse pensamento, pensando que tudo será igual a camisetinha fofa do super-homem, que ele insiste em usar (e eu em deixá-lo usar), mesmo com o umbigo já meio aparecendo.

    bjos e boa sorte com a tese!

    Mari

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  3. Que linda!
    Eu estou meio saudosista por aqui da minha bebê-menina, que está se tornando só uma menina, e nestes dias, quando dissemos adeus ao berço, trocador e afins para a chegada do quartinho com cama de gente grande, me deu um aperto...e os rituais de passagem estão apenas começando, aiai
    Beijos,
    Nine

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  4. E nao é que é assim mesmo, Nina?? Esses meninos nos surpreendem mesmo. Qd percebemos, já estao mandando na gente, ou pelo menos, tentando mandar.

    Bom saber que uma das minhas escritoras preferidas, está voltando a escrever, viva!!

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  5. Ai, tb estou nessa fase!
    5 anos já se passaram e o bbzinho vem me mostrando a cd dia q já é um semi-rapaz! rsrs

    Ai q saudade das fraldas e mamadas no peito!

    Bjs em vcs!

    gabirosaflor.blogspot.com

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  6. Oi Marina, td bem?

    Você deixou um comentário no meu blog sobre o brinco discos.
    Mande um e-mail para marianaabud@live.com e podemos conversar melhor a respeito!

    Obrigada pela visita ao blog e pelo interesse em meu trabalho.

    Abraços,
    Mariana Abud

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